Na manhã desta segunda-feira (28/04), uma menina de 12 anos foi atacada por um cachorro solto enquanto caminhava para a escola no bairro Parque da Colina, em Formosa (GO). O ataque ocorreu na rua G, uma das vias residenciais da região, e levantou novamente a preocupação sobre o aumento de animais abandonados pelas ruas da cidade.
Segundo relatos, a jovem foi surpreendida pelo cachorro, que avançou repentinamente e causou escoriações na região do tórax. Felizmente, a estudante conseguiu usar a mochila escolar como escudo, o que evitou ferimentos mais graves.
Após o incidente, a menina foi levada para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Formosa, onde recebeu os cuidados necessários.
O pai da vítima informou que o cachorro é frequentemente visto circulando pelo bairro, mas que até o momento não se sabe quem seria o dono do animal. A Polícia Militar foi chamada e tentou contato em uma casa próxima, apontada por vizinhos como possível local onde o cachorro estaria abrigado. No entanto, ninguém foi encontrado no imóvel.
Cresce o número de animais abandonados em Formosa
Moradores do Parque da Colina e de outros bairros da cidade têm denunciado o aumento no número de cães soltos pelas ruas. Muitos desses animais são abandonados por antigos donos ou nascem nas ruas sem qualquer tipo de cuidado ou controle. O caso reacende o debate sobre a responsabilidade do poder público na proteção da população e no bem-estar dos animais.
Riscos à saúde e segurança
Ataques como o desta segunda-feira representam um risco não apenas físico, mas também psicológico para as vítimas. Além disso, a presença de animais soltos pode gerar acidentes de trânsito e a propagação de doenças, como a raiva, quando não há vacinação em dia.
A Prefeitura de Formosa ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido.
O que fazer em casos assim?
Em situações de ataque ou risco envolvendo animais abandonados, o ideal é acionar a Polícia Militar e também registrar uma denúncia junto à Ouvidoria da Prefeitura ou à Secretaria de Meio Ambiente. A comunidade também pode colaborar oferecendo informações sobre possíveis donos ou locais de abrigo dos animais.
