A cidade de Formosa tem assistido a uma tensão crescente entre os vendedores ambulantes que atuam em áreas próximas às faculdades IESGO. A nova gestão da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) implementou medidas mais rigorosas de fiscalização, que afetam diretamente os profissionais que, há mais de duas décadas, se sustentam vendendo produtos como balas, doces e salgados nas proximidades desses estabelecimentos de ensino.
De acordo com os próprios ambulantes, há anos experimentam suas atividades regulamentares para garantir mais segurança e estabilidade para seus negócios. No entanto, esbarram constantemente na atuação do SMT, o que impede o avanço das negociações. Esse cenário tem gerado uma sensação de insegurança entre os trabalhadores, muitos dos quais agora enfrentam dificuldades para sustentar suas famílias, pois a dependência do comércio nas ruas é a principal fonte de renda.
Com a intensificação das ações de fiscalização, muitos ambulantes têm a perda de seus ganhos-pão, já que as novas restrições impactam diretamente sua capacidade de continuar trabalhando na área. Para esses profissionais, as ruas sempre representaram uma alternativa de sustento, mas agora, devido à fiscalização mais rígida, a incerteza sobre o futuro se torna cada vez maior.
A situação tem gerado discussões sobre a necessidade de equilibrar a fiscalização do trânsito com a realidade econômica dos trabalhadores ambulantes. Os especialistas apontam a importância de buscar soluções que garantam a ordem pública sem comprometer as condições de trabalho de quem depende do comércio informal para sobreviver.
A preocupação com a fiscalização do SMT é real, e muitos desses trabalhadores esperam que a gestão municipal busque alternativas que conciliem as necessidades da cidade com a preservação das fontes de sustento dos ambulantes. O debate segue em aberto, e a expectativa é de que uma solução equilibrada seja encontrada para atender aos interesses de todos.
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